Infelizmente algumas funções não estarão disponíveis, pois o navegador não suporta JavaScript

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Entendi

Câmara

Itapeva deve iniciar castração de animais do canil municipal nas próximas semanas, afirma secretária

Por Vítor Aguiar

Publicado em 21/08/2024 10:41
O serviço de castração deve ser retomado em breve em Itapeva. Ao menos foi o que relatou a secretária de recursos hídricos e meio ambiente, Ariane Leite Ferreira, na Câmara. Nesta terça (20), ela participou da reunião da Comissão de Direitos Difusos, Coletivos e Proteção Animal e explicou questões sobre a causa animal no município.

“Tem 100 animais para castrar no canil e eu assumo o compromisso de começar as castrações em 15 dias (úteis) (...) No máximo. Se possível, já na semana que vem”. Ariane revelou que esse serviço de castração será realizado no próprio canil/gatil municipal, que é terceirizado e está em reta final de instalação da estrutura de clínica para a realização das cirurgias.

Segundo o responsável pela operação do canil, faltam apenas dois bujões de oxigênio e um monitor, o que deve ser suprido nos próximos dias. O fornecimento dos insumos para a realização das cirurgias será de responsabilidade da Prefeitura. Também é estudada uma possível cessão de veterinários concursados do município para reforçar a equipe do canil para além do que eles já são obrigados a ter por contrato (três profissionais).

Em primeiro momento, segundo a secretária, esse serviço de castração será destinado exclusivamente aos animais que já estão sob guarda do município. Mas quando essa primeira demanda for suprida, há expectativa atender nesse espaço as protetoras de animais e, possivelmente, a população.

“Se eu ver que vai dar para atender, a gente começa a atender o munícipe. A gente consegue. Fazer uma lista de pessoas que realmente vão levar”, explicou a secretária. Ainda assim, a prioridade para o atendimento à população será por meio de ferramentas como castramóveis (serviço itinerante de castração) e mutirões, cuja frequência vai depender da demanda.

O canil municipal

Hoje, o canil municipal tem 313 animais sob seus cuidados, dos quais 26 estão em atendimento nessa nova estrutura da clínica, segundo os números apresentados na reunião. Há, inclusive, vários animais disponíveis para adoção, com alguns deles sendo registrados na página da adoção responsável no site da Prefeitura.

Esse número de animais no canil representa uma lotação, mas a parte estrutural e o cuidado no dia a dia com os animais foram alvos de elogios pelo vereador Celinho Engue (PDT), por ativistas da causa animal e pela secretária, que afirmaram que o espaço está em boas condições estruturais e os animais estão sendo bem cuidados. Ariane ainda afirmou que o espaço tem uma taxa “muito baixa” de óbitos.

Do outro lado, foram apresentadas algumas críticas ao serviço de recolha, que não é de responsabilidade do mesmo prestador de serviço. Segundo as denúncias das ativistas, os atuais responsáveis não estariam exercendo todas as suas atribuições. Entre os pontos criticados, a recolha seria feita sem acompanhamento de veterinário, apenas com uma análise por foto.

Urgência e emergência

Outro ponto que entrou em debate foram os atendimentos de urgência e emergência para animais no município. Hoje, a lei trata de atendimento 24h apenas para os animais errantes, de rua, enquanto os animais sob tutela de cidadão (atendimento apenas para população de baixa renda) só podem ser atendidos das 8h às 16h30.

O vereador Celinho Engue (PDT) criticou a situação. “Emergência não tem horário. Urgência é urgência, é um ser vivo, não tem como esperar o horário comercial para atender”. Assim, ele propôs que a comissão elabore uma lei para alterar essa regra. Ao longo da reunião, outras pautas foram adicionadas à sugestão de lei, como alterações nas regras de coleta de animais.

A secretária Ariane explicou como funciona esse atendimento hoje. “O que nós temos é atendimento clínico. Animal que se machucou em uma briga de rua, vai fazer a sutura, vai fazer o atendimento de emergência do animal e vai atendê-lo. Agora um animal que está com um tumor não é uma emergência, é contínuo. A gente atende, mas não faz a cirurgia. Se estiver estourando o tumor, aí é emergência. Vai ser qualificado de acordo com o quadro clínico”.

Aterro sanitário

Para além da causa animal, a secretária ainda tratou de um tema pertinente ao meio ambiente de Itapeva: a situação do antigo aterro sanitário. Segundo o vereador Celinho, há vários casos de pessoas tocando fogo em lixo na região, o que vem gerando reclamação de moradores.

A secretária afirmou que está sendo feito um trabalho constante de limpeza, mas tratou a situação como “horrível”, em meio a um constante despejo de entulhos domésticos, como móveis, roupas e eletrodomésticos. “O estudo para a recuperação não vai ser feito agora, é muito caro. São R$ 3 milhões o estudo. Então é limpar e limitar a área com talude de terra”.

Ela ainda afirmou que o planejamento inicial era para fechar a área com cercas, para tentar impedir o acesso da população ao antigo aterro, mas recebeu uma ameaça de levarem embora os palanques. Assim, surgiu outra ideia para longo prazo: “Eu pensei em fazer um plantio de eucalipto, porque o eucalipto vai pegar, para fechar a área. Quem vai ficar roubando muda?”.

Além do grupo de direitos difusos, o dia também teve reuniões das comissões de Legislação, Justiça, Redação e Legislação Participativa (com transmissão disponível no Facebook da Câmara) e de Direitos Difusos, Coletivos e Proteção Animal.f

A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação da Assessoria da Câmara e do autor. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV Câmara de Itapeva e, caso estejam explicitados, os autores.

A falta dessas informações implicará no crime de plágio e direitos autorais em vigor por meio da Lei Federal nº 9.610/98.

Busca de notícias

Notas

Notícias

Proposituras

Procure aqui